quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

inauguração centro cultural da ufg

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Centro Cultural UFG será inaugurado no dia 9 de dezembro
02/12/2010

Abertura da exposição Arte Contemporânea no Acervo UFG, do busto de Colemar Natal e Silva e lançamento da revista UFG Afirmativa fazem parte da programação

 Dentro das comemorações de seu cinquentenário, a Universidade Federal de Goiás inaugura, no dia 09 de dezembro (quinta-feira), às 20 horas, o Centro Cultural UFG (CCUFG). Na ocasião será inaugurado também o busto do professor Colemar Natal e Silva (1907 – 1996), fundador e primeiro reitor da UFG, situado no jardim do CCUFG. Além disso, será aberta ao público a exposição “Arte Contemporânea no Acervo UFG”, que ficará em cartaz até o dia 28 de janeiro de 2011, e realizado o lançamento da revista UFG Afirmativa número 5, última edição histórica, referente ao período de 1990 a 2005.
O Centro Cultural UFG, o antigo Espaço Cultural da UFG, é um setor da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFG, na Praça Universitária. O local passou por grande reforma nas instalações físicas e por nova concepção de seu uso como aparelho cultural. A transformação do espaço exigiu volumosa quantia e foi realizada por etapas durante cinco anos. O projeto arquitetônico do Centro Cultural UFG, assinado por Fernando Simon, possui características minimalistas e sofisticadas, que aliam plasticidade com funcionalidade e foi indicado ao Prêmio ABCEM 2010 de arquitetura, concedido pela Associação Brasileira da Construção Metálica.

O centro possui 1.000 m² de área: duas salas de exposição, reserva técnica do acervo, sala de ação educativa, teatro e sala de dança com camarins, livraria, dependências administrativas e pátio multiuso. Sua programação será dedicada a exibições de artes visuais, teatro, dança, música, eventos literários, e a ações educacionais em arte.

Segundo o reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, “a concretização do Centro Cultural UFG é fruto da nossa crença nos rumos dados à nova política cultural da universidade. A nova concepção de uso profissionalizado deste local projeta-o como centro de expressão capaz de atuar como gerador, parceiro e hospedeiro de projetos culturais”. O pró-reitor de Extensão e Cultura da UFG,  Anselmo Pessoa Neto, informa que “a ação do Centro Cultural deve primar pelo refinamento de uma cidadania esclarecida e, por conseguinte, apartada de todo obscurantismo e atraso. O sentido forte e positivo de intervir para apontar rumos, de intervir para mudar, de intervir para modelar, de intervir para iluminar, de intervir para polemizar, de intervir para aceitar, deve ser luz e guia desta casa”.

Exposição - A exposição “Arte Contemporânea no Acervo UFG”, com curadoria assinada pelo Diretor do Centro Cultural, artista plástico e professor Carlos Sena Passos –  reafirma o compromisso da UFG com a guarda, preservação e divulgação do patrimônio cultural, e mostra sua ação para criar uma ponte entre presente, passado e futuro, unindo gerações em torno da arte. O Acervo UFG conta atualmente com 222 obras nas categorias desenho, pintura, gravura, objeto, escultura, instalação, fotografia e vídeo-arte.

A exposição apresenta um recorte no Acervo UFG reunindo um elenco de 32 artistas, com um conjunto de 46 obras, oferecendo uma visão ampliada sobre a produção de arte contemporânea contida no Acervo UFG. Bené Fonteles, Siron Franco, Elder Rocha, Pitágoras, Julio Ghiorzi deslocam o modo de fazer pintura; Ana Maria Pacheco, Fabiano Gonper, Marcelo Moscheta investigam as potencialidades da imagem gravada e impressa; Rodrigo Godá, Marcelo Solá, Sandro Gomide, Luiz Mauro, Célio Braga, Renata Pedrosa indagam os limites do desenho; Rosa Berardo, Dulcimira Capisani, Helga Stein, Divino Sobral, Helio Eudoro, Selma Parreira e Marcus Freitas empregam a fotografia como linguagem de arte; Rodrigo Araújo cruza a intervenção pública com vídeo-arte; Anahy Jorge, Edney Antunes, Enauro de Castro, Grupo Hóspedes, Hugo Houayek, Murilo Maia, Martinho Patrício criam múltiplos caminhos para a instalação; Juliano Moraes e Julio Ghiorzi reveem o lugar da escultura; Elyeser Szturm e ZéCésar fazem objetos que trazem a memória de outros objetos.

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